A samambaia bailarina é uma planta ornamental que se destaca pela sua beleza e elegância. Seu nome científico é Nephrolepis exaltata, mas ela também é conhecida como samambaia-de-boston, samambaia-de-sala ou samambaia-pendente.
Ela é muito procurada para o cultivo em vasos, jardins, varandas e interiores, pois cria um efeito de leveza e movimento com suas folhas longas e finas. Neste artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre a origem, as características e as dicas para o cultivo da samambaia bailarina.
Imagem: andreasjungle
Origem da samambaia bailarina
A samambaia bailarina é originária das regiões tropicais e subtropicais da América, África e Ásia. Ela pertence à família das Nephrolepidaceae, que reúne cerca de 30 espécies de samambaias.
Inclusive, ela é uma das mais populares e cultivadas no mundo, assim como a samambaia chorona e paulistinha, sendo considerada uma planta de fácil adaptação e manutenção.
Características da samambaia bailarina
A samambaia bailarina é uma planta herbácea, perene e rizomatosa, ou seja, que se reproduz por meio de rizomas, que são caules subterrâneos que emitem raízes e brotos. Ela pode atingir até 1 metro de altura e 1,5 metro de diâmetro, formando uma touceira densa e volumosa.
As folhas da samambaia bailarina são compostas, divididas em folíolos estreitos e lanceolados, de cor verde-clara. Elas são sustentadas por pecíolos longos e flexíveis, que se curvam para baixo, dando a impressão de que a planta está dançando. As folhas são responsáveis pela fotossíntese e pela transpiração da planta, por isso é importante mantê-las limpas e livres de pragas e doenças.
Dicas para o cultivo da samambaia bailarina
A samambaia bailarina é uma planta que se adapta bem a diversos ambientes, desde que sejam respeitadas algumas condições básicas.
Iluminação
Essa variedade de samambaia prefere locais com luz indireta ou filtrada, evitando o sol direto, que pode queimar suas folhas. Ela também não tolera locais muito escuros, que podem prejudicar seu desenvolvimento e sua coloração.
Temperatura
Por ser uma planta de clima tropical e subtropical, ela se desenvolve melhor em temperaturas entre 18°C e 25°C. Aliás, ela não suporta frio intenso, geadas ou ventos fortes, que podem ressecar e danificar suas folhas.
Rega
Mesmo gostando de estar em ambientes úmidos, não exagere nas regas. É importante regar a planta com frequência e moderadamente, mantendo o substrato levemente úmido, mas nunca encharcado. A frequência da rega pode variar de acordo com o clima, a estação do ano e o tipo de vaso, mas uma boa dica é observar a superfície do substrato e regar quando ela estiver seca ao toque.
Também é recomendado borrifar água nas folhas, principalmente nos dias mais quentes e secos, para aumentar a umidade do ar e evitar o ressecamento das pontas das folhas.
Substrato
Opte pelo uso de um substrato leve, solto, drenável e rico em matéria orgânica. Uma mistura indicada é composta por 1 parte de terra vegetal, 1 parte de húmus de minhoca e 1 parte de perlita ou vermiculita. O substrato deve ser trocado a cada 2 anos, ou quando a planta apresentar sinais de deficiência nutricional ou de pragas e doenças.
Adubação
A samambaia bailarina pode se beneficiar de uma adubação regular e equilibrada, que forneça os nutrientes necessários para seu crescimento e sua saúde. Uma opção é usar um adubo orgânico, como o húmus de minhoca ou o esterco curtido, a cada 3 meses, na proporção de 2 colheres de sopa por vaso.
Outra opção é usar um adubo químico, como o NPK 10-10-10, a cada 15 dias, na proporção de 1 colher de chá por litro de água, seguindo as instruções do fabricante. É importante evitar o excesso de adubação, que pode causar a queima das raízes e das folhas da planta.
Transplante
O transplante pode ser realizado quando a samambaia estiver muito grande para o vaso ou quando o substrato estiver muito compactado ou contaminado, preferencialmente na primavera ou no verão, quando a planta está mais ativa e resistente. O novo vaso deve ser maior que o anterior, com furos de drenagem e uma camada de pedrinhas ou cacos de cerâmica no fundo. Use um substrato fresco e rico em matéria orgânica, como já mencionado.
O transplante deve ser feito com cuidado, retirando a planta do vaso antigo com o máximo de raízes possível, e acomodando-a no vaso novo, sem enterrar demais o caule. Após o transplante, a planta deve ser regada e mantida em um local sombreado e protegido por alguns dias, até se adaptar ao novo ambiente.
A autora Mel Maria, é dona de floricultura, apaixonada por plantas e jardinagem, que dedica sua vida ao estudo e cultivo de uma variedade de espécies botânicas. Sua paixão pela natureza a levou a se tornar autora do site petalaseflores e uma jardinista experiente, cujo conhecimento é compartilhado com os leitores.