A Leea rubra, também conhecida popularmente como léia-rubra, é uma planta que chama atenção pela elegância de suas folhas e pelo tom vibrante que adiciona ao paisagismo. Nativa de regiões tropicais da Ásia e Oceania, essa espécie vem conquistando espaço nos jardins brasileiros, tanto pela beleza singular quanto pela resistência e facilidade de cultivo.
Devido a sua versatilidade, a planta pode ser utilizada em diferentes composições, seja em canteiros, renques ou até mesmo em vasos, adaptando-se a diversas condições de iluminação e espaço.
Origem e Características da Leea Rubra
A Leea rubra pertence à família Vitaceae, a mesma das videiras, e se destaca por seu crescimento vigoroso e aspecto exótico. Trata-se de um arbusto perene que pode atingir entre 1,5 e 3 metros de altura, formando uma estrutura compacta e bem ramificada. Suas folhas são compostas, grandes e de um tom verde-escuro brilhante, com um tom avermelhado que se intensifica em brotações novas. Além disso, apresenta inflorescências pequenas, geralmente em tons de vermelho intenso, que podem atrair polinizadores, como borboletas e abelhas.

O paisagista Carlos Menezes, especialista em plantas tropicais, ressalta que a Leea rubra é uma excelente escolha para quem deseja criar um ambiente exuberante e sofisticado no jardim. “Essa planta combina muito bem com folhagens de tons variados e pode ser um ótimo complemento para canteiros tropicais e áreas sombreadas”, explica o profissional.
Versatilidade no Paisagismo

Uma das grandes vantagens da Leea rubra é a sua capacidade de adaptação a diferentes ambientes. Ela pode ser cultivada tanto em pleno sol quanto em meia-sombra, o que permite seu uso em jardins tropicais, corredores verdes e até mesmo em vasos para decorar varandas e áreas internas bem iluminadas.
No paisagismo, a planta pode ser utilizada de diversas formas:
- Como cerca-viva, criando um efeito denso e colorido;
- Em maciços, onde suas folhas proporcionam volume e um visual exuberante;
- Em vasos, sendo uma opção para varandas e áreas internas com boa luminosidade.
Segundo a agrônoma Renata Figueiredo, a Leea rubra se encaixa perfeitamente em projetos que buscam facilidade de manutenção sem abrir mão da sofisticação. “Ela é uma excelente escolha para quem deseja um jardim vibrante, mas sem grandes exigências de poda ou replantio constante”, afirma a especialista.
Cuidados Essenciais para um Cultivo Saudável

Mesmo sendo uma espécie de baixa manutenção, alguns cuidados garantem que a Leea rubra se desenvolva de forma saudável e exuberante:
- Luminosidade: Prefere meia-sombra, mas pode se adaptar ao sol pleno, desde que receba regas regulares para evitar o ressecamento das folhas.
- Rega: O solo deve estar sempre ligeiramente úmido, mas sem encharcamento. Em períodos mais quentes, a rega pode ser feita de duas a três vezes por semana.
- Solo: Necessita de substrato fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado para evitar o apodrecimento das raízes.
- Adubação: Para um crescimento saudável, recomenda-se a aplicação de adubos orgânicos ou fertilizantes ricos em nitrogênio e potássio a cada dois meses.
- Poda: Embora não seja essencial, a poda pode ser realizada para manter a forma compacta da planta, removendo galhos secos ou desalinhados.
Além desses cuidados, é importante observar o aparecimento de pragas, como pulgões e cochonilhas, que podem ser combatidos com soluções naturais, como calda de fumo ou óleo de neem.

Mel Maria, é proprietária da floricultura Mel Garden e apaixonada por plantas e jardinagem, dedica sua vida ao estudo e cultivo de uma variedade de espécies botânicas. Sua paixão pela natureza a levou a se tornar autora do site e uma jardinista experiente, cujo conhecimento é compartilhado com os leitores.