Você já ouviu falar da Adromischus cooperi? Essa é uma espécie de suculenta que tem um formato muito curioso e que lembra a pata de uma tartaruga. Por isso, ela também é conhecida como pata-de-tartaruga.
Ela é originária das regiões rochosas da África do Sul e pertence à família das Crassulaceas, assim como outras suculentas populares, como a echeveria e o kalanchoe.
Características da suculenta pata de tartaruga
A suculenta Pata de Tartaruga, é nativa da África do Sul. É uma planta de pequeno porte, que normalmente não passa dos 15 cm de altura, caracterizada por suas folhas suculentas e robustas.
No entanto, elas têm pouco valor ornamental e o que chama mesmo a atenção nessa planta é o seu aspecto escultural e lúdico.
Como cuidar?
A suculenta pata de tartaruga é uma variedade rústica e de fácil cultivo, mas requer alguns cuidados básicos para se desenvolver bem.
Vaso
A suculenta pata de tartaruga pode ser cultivada em vasos de plástico, de barro ou de cerâmica, desde que tenham furos de drenagem. O tamanho do vaso deve ser proporcional ao tamanho da planta, pois um vaso muito grande pode favorecer o acúmulo de água no substrato.
Iluminação
Ela precisa de luz solar intensa para que as manchas roxas sejam realçadas e valorizem a sua beleza. Por isso, ela deve ser cultivada sob meia-sombra ou sol pleno, preferencialmente recebendo o sol da manhã.
Evite expor a suculenta ao sol forte do meio-dia, pois isso pode causar queimaduras nas folhas. Aliás, caso fique em um ambiente com pouca luminosidade, ela irá perder o seu aspecto compacto e adquirir folhas pequenas e pálidas.
Rega
A suculenta pata de tartaruga é capaz de fazer o armazenamento de água em suas folhas. Por isso, a rega deve ser feita somente quando o substrato estiver seco, evitando o encharcamento.
No verão, a rega pode ser um pouco mais frequente, mas no inverno deve ser reduzida ao mínimo. Caso ela fique muito tempo sem água, as folhas vão murchar e enrugar, mas elas voltam ao normal quando regadas.
Substrato
É recomendado fazer o uso de um substrato bem drenado e arejado, que não retenha muita umidade. Você pode usar uma mistura de terra vegetal, areia e pedriscos ou perlita. Também é importante que o substrato seja rico em nutrientes, pois a suculenta é exigente quanto à fertilidade do solo.
Adubação
Você pode usar um adubo específico para suculentas ou um adubo orgânico bem curtido, como húmus de minhoca ou farinha de osso. Aplique o adubo a cada dois meses, seguindo as instruções do fabricante ou da embalagem.
Multiplicação
A suculenta pata de tartaruga pode ser multiplicada por sementes, estacas ou folhas. A forma mais fácil é por folhas, que devem ser destacadas da planta-mãe e deixadas secar por alguns dias.
Depois, basta colocar as folhas sobre um substrato úmido e esperar que elas enraízem e formem novas plantas. As estacas devem ser cortadas com uma tesoura ou faca afiada e tratadas da mesma forma que as folhas. As sementes devem ser semeadas em um substrato leve e mantidas úmidas até germinarem.
Dicas extras para o cultivo
Temperatura
A pata de tartaruga é uma suculenta sensível ao frio e às baixas temperaturas. Por isso, ela deve ser protegida do vento e das geadas, que podem danificar as suas folhas. Se você mora em uma região muito fria, o ideal é cultivar essa suculenta em um ambiente interno ou em uma estufa.
Doenças e pragas
A Adromischus cooperi pode sofrer com o ataque de pragas, como cochonilhas, pulgões e ácaros. Para prevenir esses problemas, mantenha a suculenta sempre limpa e bem cuidada, evitando o excesso de água e de adubo.
Se você notar algum sinal de infestação, remova as partes afetadas com uma pinça ou um algodão embebido em álcool. Se necessário, aplique um inseticida específico para suculentas, seguindo as recomendações do rótulo.
A luz do sol influencia o desenvolvimento
A suculenta tende a mudar de cor conforme a exposição ao sol. Se ela receber muita luz solar, as manchas roxas ficam mais intensas e vibrantes. Se ela receber pouca luz solar, as manchas ficam mais claras e prateadas.
Essa variação de cor não prejudica a saúde da planta, mas pode alterar o seu aspecto ornamental. Se você quiser manter a cor original da sua suculenta, procure ajustar a iluminação conforme a sua preferência.
A autora Mel Maria, é dona de floricultura, apaixonada por plantas e jardinagem, que dedica sua vida ao estudo e cultivo de uma variedade de espécies botânicas. Sua paixão pela natureza a levou a se tornar autora do site e uma jardinista experiente, cujo conhecimento é compartilhado com os leitores.