Do gênero Stapelia, o Cacto estrela (Stapelia hirsuta, ou sua variação maior a Stapelia gigantea), é muito conhecido por suas flores vistosas, de coloração avermelhada e com pequenos pelos, que podem chegar a medir cerca de 15 cm de diâmetro.
Nativa da Zâmbia e da África do Sul, a suculenta é uma ótima opção para compor jardins externos ou para ser cultivada dentro de ambientes internos. Além do formato de sua flor, que lembra uma estrela, ela pode ser chamada em algumas regiões por flor-carniça, devido ao odor que solta.
Imagem: acasabemviva
Características do cacto-estrela
Por mais que seja chamada por cacto, o cacto-estrela não pertence a nenhuma família de cacto, mas sim a uma família de suculentas. E, apesar de sua aparência bastante exótica, ela não é uma planta tóxica. A paisagista, Nô Figueiredo, comenta que por mais exótica que a flor seja, ela não é uma planta carnívora.
Imagem: adoroplantar – Stapelia em sol pleno
Com pequenos ramos que lembram dedos, ela desenvolve uma flor bem característica que exala um certo odor de suas pétalas. Contudo, o odor não é muito forte e geralmente é percebido somente quando se está muito próximo de sua flor.
Como cultivar o cacto-estrela?
Seja em ambientes internos ou em áreas externas, o cultivo do cacto-estrela depende apenas de alguns pontos importantes para que ele cresça e desenvolva sua flor. Nô Figueiredo recomenda que ela seja cultivada em jardins de pedra e combinada a outros cactos e suculentas para valorizar os ambientes.
1- Substrato ideal
Para que ocorra o desenvolvimento correto do cacto-estrela, a paisagista recomenda que o substrato utilizado em seu cultivo seja rico em matéria orgânica, bem drenável e leve.
2- Exposição a luz
O ideal, é que o cacto-estrela seja cultivado em um ambiente onde consiga receber a luz plena do sol por algumas horas do dia.
Imagem: sitio.cedros
Contudo, por mais que ela goste da luz do sol, cuide para que ela não receba a luz direta do sol por longos períodos, que poderá ocasionar no retardamento do seu crescimento.
3- Regas
A frequência das regas irá depender da temperatura e do clima onde estará sendo cultivada. Como irá pegar a luz direta do sol com mais frequência, o ideal é que as regas aconteçam sempre que o substrato começar a ficar seco.
A autora Mel Maria, é dona de floricultura, apaixonada por plantas e jardinagem, que dedica sua vida ao estudo e cultivo de uma variedade de espécies botânicas. Sua paixão pela natureza a levou a se tornar autora do site e uma jardinista experiente, cujo conhecimento é compartilhado com os leitores.